Maria, a Imaculada ConceiçãoMarina Adamo
A denominação de Maria como Imaculada Conceição foi uma proclamação solene da Igreja pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854. Para entender melhor esta verdade da Conceição Imaculada de Maria, lembramos que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram criados em estado de graça e participantes da natureza, da bondade e da felicidade de Deus. Por causa do pecado que cometeram, - chamado Original, porque foi cometido na Origem da humanidade - perderam a graça divina e todo tipo de intimidade e amizade com Deus.
As conseqüências do pecado de Adão e Eva se transmitem a todos os seres humanos pela geração. Isto é, nascemos todos sem a Graça Divina. Entretanto, esta ausência da Graça Divina para nós termina no dia do nosso batismo, quando nos tornamos filhos de Deus. Todos os seres humanos nascem com o pecado original, mas há uma exceção: Maria.
Maria é uma segunda Eva, mas Eva antes de sua queda! Maria é a nova Eva, mãe do Novo Adão. No Evangelho de Lucas, o anjo Gabriel, quando se apresentou diante de Maria, assim a saudou: "Ave cheia de graça" (Lc 1,28). Falar que: "Maria achou graça" é dizer que achou a "graça original".
Ora, a "graça original" é a "Imaculada Conceição"! Se Maria tivesse nascido com o pecado original, isto é, sem a Graça santificante, o anjo não poderia chamá-la de “Cheia de Graça”, pois não seria verdade. Ora, este tabernáculo, Maria, feito por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que somente o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição.
Maria com a sua entrega e obediência incondicional a Deus, reabilita em si todas as mulheres do mundo, inclusive Eva. Aqui está o equilíbrio contido no plano de Deus. Em Maria, com Maria e por Maria toda mulher se torna responsável pela vinda do Filho de Deus ao mundo.
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